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Era uma vez...
Histórias de pessoas comuns e Kummatty, o bicho-papão

 
No mês de janeiro de 2023, comemoramos as vidas de dois grandes cineastas que nasceram no dia 23 e morreram jovens demais: O senegalês Djibril Diop Mambéty (1945-1998), que completaria 78 anos, e o indiano Aravindan Govindan (1935-1991), que faria 88 anos. Ambos autodidatas e polímatas, tinham uma abordagem livre dos maneirismos tradicionais da linguagem cinematográfica e buscaram representar suas terras natais de forma amorosa, porém sem perder de vista os desafios enfrentados pelas pessoas que as habitavam. Eles também mostraram - de forma sutil, mas direta - as maneiras como uma cultura invasora perpassa, e frequentemente mina, a cultura local, criando reflexões sobre como se adaptar e transformar esses ambientes de contradições.
 
Mambéty nasceu em Colobane, um munícipio distrital de Dacar, 15 anos antes da independência do Senegal da colonização francesa. Ele era filho de um imã e cresceu em um ambiente religioso que apoiou suas vocações artísticas. Estudou teatro na universidade e trabalhou como ator, porém logo buscou o cinema como forma de expressão. Apesar do sucesso que atingiu com seu primeiro longa-metragem de ficção, a virtuosa tragicomédia Touki Bouki, a viagem da hiena (Touki Bouki, 1973) - exibido em Cannes e hoje tido como uma obra fundamental do cinema africano -, ele se considerava um cineasta ocasional.
 
Mambéty também foi músico, poeta e contador de histórias. Ele falou sobre seu processo de fazer cinema:
 
Feche seus olhos. Eu penso em uma avó. Uma avó que pode contar histórias, como qualquer outra avó, sob a luz do luar. Pode ser também outro tipo de avó: a gramática [1] que decide como devemos dizer as coisas. Mas a própria avó permite subverter a gramática. Isso significa que o básico que aprendemos na escola de cinema pode ser completamente transfigurado. E, a cada vez, a avó quer que reinventemos a gramática. A avó quer, a cada vez, que comecemos a história de forma diferente. Mas às vezes ela é preguiçosa e sempre conta do mesmo jeito. Eu fico bravo e digo: "Corta essa, vovó!". Ela diz: "Vá e fale com a gramática". Ela diz: "Quebre-lhe a cara. Porque todo esse espaço é seu, meu neto." Vovó me pediu para continuar reinventando suas ideias. Para continuar renovando-as, para garantir a perenidade dela. Por isso, eu nunca serei um profissional. [2]

Em seus primeiros dois filmes, Mambéty explorou as divergências entre noções de antigo e novo, nativo e estrangeiro, por meio de viagens satíricas pela arquitetura de Dacar e seus arredores. O curta-metragem Contras' City (1969) se desenvolve como um falso documentário no qual cenas da cidade são apresentadas com narração de uma visitante francesa e seu guia local (interpretado pelo próprio Mambéty). O média-metragem Badou Boy (1970) retrata o centro de Dacar pelas aventuras farsescas do moleque que dá nome ao filme, modeladas por Mambéty a partir de lembranças de sua adolescência. O diretor elaborou Touki Bouki ainda mais intensamente como uma espécie de autorretrato fabulado. No filme - uma explosão de sons e cores, imagens caricatas do Ocidente moderno e urbanizado e da África tradicional e rural, personagens exagerados e cenas que gritam do coração -, dois jovens amantes vivem o conflito de partir para Paris ou ficar em Dacar.
 
Após a realização de Touki Bouki, Mambéty levou quase duas décadas para fazer seus próximos filmes, com o produtor suíço Pierre-Alain Meier. Vamos conversar, avó (Parlons grand-mère, 1989) é um estudo documental da realização de um filme de outro mestre do cinema africano (Yaaba, dirigido pelo burquinense Idrissa Ouédraogo em 1989). O longa-metragem de ficção Hienas (Hyènes, 1992) foi baseado na peça A visita da velha senhora (Der Besuch der alten Dame, 1956, que também foi fonte de inspiração do romance de 1977 de Jorge Amado, Tieta do Agreste), do dramaturgo suíço Friedrich Dürrenmatt, e mostra as consequências do retorno de uma mulher "mais rica que o Banco Mundial" para sua Colobane natal com a intenção de se vingar do homem que a abandonou. Mambéty entendeu Hienas como uma continuação espiritual de Touki Bouki, na qual ele revisitou os personagens de seu primeiro longa, agora mais velhos e amargos, para fazer uma parábola sobre o efeito destrutivo do dinheiro na alma africana.
 
Mambéty falou em uma entrevista que "após revelar essa imagem muito pessimista do ser humano e da sociedade em sua nudez, em Hienas, eu quis construir uma imagem fortalecida das pessoas comuns" [3]. A solução que ele encontrou foi uma trilogia de médias-metragens, produzida pela suíça Silvia Voser, sobre pessoas que superam os problemas trazidos pelo dinheiro, que eventualmente seria apresentada como um longa-metragem chamado Histórias de pessoas comuns. O cineasta não idealizou os três filmes da série ao mesmo tempo, mas deixou um evoluir do outro. Porém, faleceu devido a um câncer de pulmão, após realizar as primeiras duas partes.
 
Tanto em O franco (Le Franc, 1994), como em A pequena vendedora de sol (La Petite vendeuse de soleil, 1999), Mambéty retoma a questão da submissão do povo africano ao dinheiro e a um sistema capitalista imposto durante a colonização, porém os personagens subvertem essa dependência pelo ato de sonhar, pela perseverança e pela ajuda mútua. São possibilidades que se abrem frente a uma sociedade e a uma mentalidade fechada para os despossuídos. E, em ambos os filmes, crianças são uma presença constante como parte de uma rede vibrante que apoia os protagonistas. Mambéty comentou sobre as crianças: "Quando eu as vejo, quero lhes dar asas. Quero-as livres de nossos cálculos. De nossa gravidade. Eu desejo que as crianças possam voar para o céu. Que elas tenham asas, mas não como resultado de um roubo." [4]
 
O franco acompanha o músico Marigo (interpretado pelo músico Dieye Ma Dieye), uma figura de expressões e gestos expansivos que remetem a um palhaço. Marigo perde seu amado instrumento feito à mão, o congoma, por falta de pagamento de aluguel, e sonha em ganhar na loteria nacional para poder reaver seu instrumento e até ter muitos outros. Já A pequena vendedora de sol observa Sili Laam (Lissa Balera), uma menina com deficiência física, obstinada a ajudar financeiramente sua avó, vendendo exemplares do jornal pró-governo Sol. O filme conta com atuações calorosas dos jovens atores não profissionais encontrados nas ruas de Dacar, e também do cineasta e sindicalista senegalês Cheikh Ngaïdo Ba, no papel de um homem generoso que compra os jornais da menina por admiração ao seu empenho.
 
As histórias se conectam pela imagem de Babacar Ndiaye, mais conhecido como Yaadikoone ("aquele que partiu e voltou"), que ficou famoso durante a juventude de Mambéty como o "Robin Hood senegalês" e teve grande impacto sobre a imaginação do cineasta. Yaadikoone arrombava as portas do cinema para entrarem as crianças e aqueles que não podiam pagar. Em O franco (feito uma década após sua morte), o rosto de Yaadikoone domina um cartaz acima da cama de Marigo, que o músico utiliza para proteger seu bilhete lotérico. Também aparece duas vezes em A pequena vendedora de sol - como o centro da capa do primeiro jornal que Sili vende ("O filho de Yaadikoone escapou!", diz a manchete) e no mesmo cartaz de O franco, agora pendurado na delegacia de polícia onde Sili e uma mulher são temporariamente detidas sob acusações falsas. Em todos os casos, o herói marginal serve para os personagens como uma referência de liberdade.
 
"As formas ocidentais de análise de caráter, introduzindo conflito e tensão e a linha de frente que controla todas essas noções, não combina com nosso modo de pensar, nossa tradição", refletiu Aravindan Govindan sobre o estilo narrativo particular de seus filmes.[5] O cineasta indiano passou por duas grandes libertações quando jovem. Primeiro foi o fim da colonização britânica na Índia, em 1947. E, em 1956, a declaração oficial de Querala como um estado dentro da Índia. A região onde Aravindan cresceu, no extremo sudoeste indiano, foi também o local que ele retratou em seus filmes. Ele se tornou uma figura crucial para o cinema feito em Querala ao valorizar sua cultura e mitologia, sua língua malaiala e suas paisagens.
 
O diretor nasceu em Kottayam, uma cidade cercada por montanhas, um lago e arrozais. Cresceu em uma família de classe média e teve uma educação livre e secular, inclusive com acesso a HQs importados que seu pai, um advogado e escritor, lhe trazia. Estudou botânica na universidade e, a partir de 1956, trabalhou para o governo no Departamento da Borracha, um posto que manteve por quase 30 anos e que o levou a viajar pelo interior de Querala e conhecer melhor suas regiões rurais.
 
Em 1961, ele começou a desenhar uma série semanal de tirinhas satíricas no grande jornal de Querala Mathrubhumi [Mãe Terra], a única tirinha original que o jornal publicou. A série foi chamada de Homens pequenos e o mundo grande (Cheriya Manushyarum Valiya Lokavum) e tratava das façanhas diárias dos amigos Ramu e Guruji. O artista (que adotou o nome "G. Aravindan") usou as dificuldades de seus personagens com o mundo contemporâneo para abordar questões políticas e sociais.
 
A produção da tirinha terminou em 1973. Porém, a série serviu como ponto de partida para a narrativa do primeiro longa-metragem dirigido por Aravindan, Uttarayanam [Trono de Capricórnio] (1975), no qual um jovem desempregado vive o conflito de aderir à vida urbana ocidentalizada ou partir para uma busca espiritual interna, em meio à luta pela independência em uma Índia ainda sob o domínio inglês. O filme foi elaborado por membros de um grupo do qual Aravindan fazia parte, de artistas de teatro, músicos e cineclubistas na cidade de Calicute, para onde ele havia sido transferido pelo Departamento da Borracha. No início, Aravindan se sentiu inseguro em assumir a direção do filme, pela sua falta de conhecimento técnico, mas aceitou após ser aconselhado pelo cineasta Adoor Gopalakrishnan, que disse que sua experiência em outras mídias traria um frescor de formas e ideias.
 
Uttarayanam foi bem recebido pela crítica e ganhou cinco prêmios do estado de Querala. Em uma conferência de imprensa, Aravindan foi questionado por um grande comerciante de castanha de caju chamado K. Ravindranathan Nair sobre a razão do cinema de Querala não ter se igualado ao melhor do cinema mundial. Ele respondeu: "É porque o diretor raramente tem total liberdade criativa, devido à interferência do produtor por motivos comerciais. Se um cineasta recebe esse tipo de liberdade, então teremos filmes excelentes." [6] Nair, um cinéfilo convicto, ouviu Aravindan e produziu seus próximos cincos longas-metragens.
 
Os filmes que Aravindan fez para a General Pictures (produtora de Nair) expressam enorme inventividade formal e narrativa e tratam da necessidade de libertação espiritual do homem. Eles foram tanto celebrados quanto criticados por sua rigorosa aderência à poesia visual em detrimento à dramaturgia tradicional, a começar com Kanchana Sita [Sita dourada] (1977), a adaptação de uma peça sobre o épico Ramayana, no qual Aravindan excluiu a maioria dos diálogos para ressaltar as paisagens e os atores aborígines, nativos da região das filmagens. Outro filme de Aravindan, Esthappan (1980), dramatiza as histórias contadas por personagens de uma região de pescadores sobre um artista e curandeiro, que remete à figura de Cristo, e seus esforços para fazer o bem às pessoas marginalizadas. Embora não tenha sido religioso, Aravindan dizia que seus filmes expressavam "uma crença em coisas que existem para além da nossa razão".[7]
 
Ele negou ser um cineasta político, pois considerava que "já é suficiente se dedicar ao seu meio artístico de expressão... O cinema, como a pintura ou a música, funciona melhor quando é puro e serve a uma função estética." [8] Ainda assim, o cineasta participou abertamente de movimentos políticos de esquerda, e suas obras humanistas oferecem críticas fortes à desvalorização da vida trazida pela lógica capitalista do mundo moderno e os hábitos ocidentais de consumo material e de álcool e da exploração do trabalho.
 
Elas aparecem de forma impactante, por exemplo, em Pokkuveyil [Crepúsculo] (1981), um filme montado ao ritmo da música raga hindustana sobre um jovem que é abalado pela morte de seu pai sindicalista, o abandono de sua namorada e as pressões de um colega universitário que tenta convencê-lo a aderir à luta estudantil. E, também, em Thamp [A tenda do circo] (1978), um retrato docuficcional compassivo de artistas de um circo cujas vidas árduas são transmitidas em cenas delicadas, enquanto as suas experiências são apresentadas em paralelo com as dos animais que fazem parte do show.
 
"Kummatty chega como as estações do ano. Ele representa a primavera", Aravindan comentou sobre seu quarto filme, Kummatty, o bicho-papão (1979).[9] O filme foi realizado entre Thamp e Esthappan e filmado na aldeia de Cheemeni, no norte de Querala, em uma área vasta e plana, com poucos habitantes. Assim como Thamp, ele apresenta interações lúdicas entre as crianças e um ser teatralizado, dessa vez uma figura mágica do folclore regional, chamada Kummatty (interpretado pelo renomado músico e dançarino Ramunni, em sua estreia no cinema). O homem velho, carregado de máscaras de animais, provoca medo e fascínio nas crianças da aldeia, onde ele exerce um papel fundamental.
 
As celebrações do Kummatikali são realizadas anualmente em toda a região de Querala, com procissões, encenações e carros alegóricos, em um estilo carnavalesco, representando diferentes histórias do Mahabharata. O filme de Aravindan - um conto de fadas original que foi livremente inspirado nessas práticas - é permeado por contrastes presentes na vila. As crianças brincam e exploram a natureza e paralelamente recebem uma educação ocidentalizada e desconectada da vida concreta. Enquanto elas aprendem sobre vírus e bactérias que causam a influenza e a tuberculose, o médico da região trata seus pacientes com feitiços e rituais.
 
"Minha ideia era mergulhar na fantasia", comentou Aravindan, "pensando que as crianças poderiam se transformar em animais se quisessem, e que seria uma coisa natural e automática."[10] As crianças chamam Kummatty através da música e eventualmente são transformadas por ele em bichos que correspondem às máscaras com que brincam - um burro, uma ema, um macaco, um elefante, um cabrito, uma vaca. Apenas Chindan (interpretado por Master Ashokan), na forma de um cachorro, permanece bicho, pois ele se perde de seu grupo antes que Kummatty possa devolvê-lo à sua existência humana.
 
Chindan tratava os animais ao seu redor (como um pássaro engaiolado em sua casa) com desprezo e superioridade. Como cachorro, ele sente na pele as consequências de seus atos ao ser resgatado por uma família indiana ocidentalizada que mantém os animais domésticos presos a correntes. Ele é libertado por não se adaptar e, ao conseguir voltar para casa, é reconhecido com amor por seus pais. A partir daí, Kummatty se desenvolve como uma ode à natureza, que expressa a importância da liberdade para todos os seres vivos.
 
Kummatty ganhou o prêmio do estado de Querala como o melhor filme infantil do ano. A parceria de Aravindan com a General Pictures durou por mais dois anos e dois filmes, e, em 1984, o cineasta pediu demissão do Departamento da Borracha e fundou sua própria produtora, Suryakanthi [Girassol]. Mas, mesmo com o sucesso comercial e de crítica de seu primeiro filme com a nova produtora, Chidambaram (1985) - uma história trágica na qual um dono de terras abusa da esposa ingênua de um de seus trabalhadores -, Aravindan seguiu na luta por patrocínio como um cineasta independente. Ele continuou a fazer longas de ficção autorais, paralelamente a documentários mais curtos, realizados sob comissão, até morrer subitamente de um ataque do coração aos 56 anos, antes da estreia de seu último filme, o drama sensível sobre refugiados em Bengala Ocidental Vasthuhara [Os despossuídos] (1991).
 
Os filmes do diretor saíram de circulação por um tempo, e seus negativos originais se perderam. Digitalizações foram feitas pelo National Film Archive of India (Acervo Nacional Cinematográfico da Índia), mas restaurações a partir de materiais fílmicos começaram a ser realizadas só nos últimos anos. Isso se deu graças à uma iniciativa da organização indiana para preservação e educação cinematográfica Film Heritage Foundation (criada em 2014) e seu fundador, Shivendra Singh Dungarpur, que fez uma parceria com a Cinemateca de Bolonha para restaurar Kummatty e Thamp (em 2021 e 2022, respectivamente). O trabalho foi realizado em diálogo constante com Ramu Aravindan (filho do diretor) e com desejo de restaurar outros filmes de Aravindan futuramente.
 
A filmografia concluída de Djibril Diop Mambéty já se encontra restaurada digitalmente na íntegra graças a diversas entidades e figuras, como a própria Cinemateca de Bolonha (que restaurou seus primeiros três filmes) e o filho do cineasta, Teemour Diop Mambéty (que guardou os materiais originais). O franco e A pequena vendedora de sol foram restaurados em 2018, no laboratório Éclair (agora L'Image Retrouvée) em Paris, pela iniciativa de Silvia Voser e sua produtora Waka Films, que preservou os elementos originais dos filmes e recebeu apoio do Institut Français para o projeto.
 
O terceiro filme de Histórias de pessoas comuns nunca chegou a ser rodado. Embora Mambéty pretendesse elaborá-lo após a conclusão de A pequena vendedora de sol, uma de suas ideias tratava de um menino que pondera sobre como devolver um dinheiro que roubou de sua avó. Mambéty falou sobre esse filme não realizado (chamado L'Apprentis voleur [O ladrão aprendiz]) com uma imagem que também evoca a obra de Aravindan: "Sua infelicidade é a de não poder devolver o dinheiro... Os pássaros não precisam de dinheiro." [11]
 

[1] Em francês, "avó" (grand-mère) e "gramática" (grammaire) são palavras com som similar.
 
[2] A fala de Mambéty aparece no documentário Le cinéma, c'est de la magie... Djibril Diop Mambety, 1945-1998 (2022), realizado por Silvia Voser, que também produziu os últimos dois filmes do cineasta.
 
[3] Citado na entrevista "The Hyena's Last Laugh: A Conversation with Djibril Diop Mambéty", conduzida por N. Frank Ukadike, publicada em inglês em 1999 na revista Transition 78 e disponível para ler através do link: newsreel.org/articles/mambety.htm
 
[4] Citado no filme Le cinéma, c'est de la magie...Djibril Diop Mambety, 1945-1998.
 
[5] Citado na entrevista "The Poet of Revelations - Filmmaker as an Intuitive Artist: Interview with G. Aravindan", conduzida por Chandradasan na língua malaiala para a revista Deep Focus em 1989. Entrevista disponível em inglês através do link: The Poet of Revelations - Filmmaker as an Intuitive Artist : Interview with G.Aravindan
 
[6] Esta história é recontada em um especial produzido pela televisão estadual de Querala, que pode ser visto através dos links no youtube: In memmory of Legend Film Maker G. Aravindan - Part 1   e   In memmory of Legend Film Maker G. Aravindan - Part 2
 
[7] A citação pode ser encontrada em inglês em uma entrevista de 1981 e postada online como "Looking back at the Genius of G. Aravindan, an Interview by Khalid Mohamed".
 
[8] ibidem.
 
[9] Da entrevista de Deep Focus.
 
[10] Da entrevista de Khalid Mohamed.
 
[11] Citado pelo crítico e curador francês Olivier Barlet no texto: "Histoires de petites gens, de Djibril Diop Mambéty"

 
A Sessão Mutual Films de janeiro de 2023 é dedicada aos grandes artistas e estudiosos que falecerem em 2022, entre eles, Aline Kominsky-Crumb, Amy Halpern, Angelo Badalamenti, Emanoel Araujo, Gal Costa, Geraldo Sarno, Irene Papas, Kiju Yoshida, Jean-Luc Godard, Jean-Marie Straub, Julee Cruise, Martine Marignac, Monica Vitti, Peter Brook, Sidney Poitier, Tadao Sato, Takahiko Iimura e Vangelis.
 

SINOPSES DOS PROGRAMAS
 
Histórias de pessoas comuns
 
Kummatty, o bicho-papão

 

TEXTOS
 
"Djibril Diop Mambéty, in memoriam"
 
"Kummatty, o bicho-papão e a anatomia de uma restauração"
 

AGENDA
 
IMS PAULISTA
 
26/01/2023, quinta

18h - Histórias de pessoas comuns: O franco + A pequena vendedora de sol
Sessão apresentada pelos curadores Aaron Cutler e Mariana Shellard
 
20h - Kummatty, o bicho-papão
Sessão apresentada pelos curadores Aaron Cutler e Mariana Shellard
 
29/01/2023, domingo
18h - Kummatty, o bicho-papão
20h - Histórias de pessoas comuns: O franco + A pequena vendedora de sol
 

IMS RIO
 
28/01/2023, sábado

16h - Histórias de pessoas comuns: O franco + A pequena vendedora de sol
Sessão apresentada pelos curadores Aaron Cutler e Mariana Shellard
 
18h - Kummatty, o bicho-papão
Sessão apresentada pelos curadores Aaron Cutler e Mariana Shellard
 

Web site IMS - Sessão Mutual Films - Informações e ingressos - Rio de Janeiro e São Paulo
MUTUAL FILMS